segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo!!

Sei que ando sumida...

Estou passando uns dias na casa da mãe... programa de fim de ano em família... essas coisas indispensáveis!!

Mas... estou com muito tempo pra pensar em um monte de coisas.

Por isso..... segue a letra de uma das músicas q mais amo...

Mesmo correndo o risco da repetição....



Amo todo mundo
Beijos Orvalhados


Sobre O Tempo
Pato Fu

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei

Pra você correr macio

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã

Tempo, tempo, tempo mano velho
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final

Ah-ah-ah ah-ah
Ah-ah-ah ah-ah

Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã

Tempo, tempo, tempo mano velho
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

Tempo amigo seja legal
Conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final...

oh-oh... oh-oh ah...Uh... uh... ah au
Uh... uh... ah au
Vai, vai, vai, vai, vai, vai

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

PARA QUE SERVE UMA RELAÇÃO?

Drauzio Varela

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O mundo e suas voltas

AI AI AI !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nada como um dia depois do outro (frase clichê?... até pode ser, mas tou nem aí). Alguns coplementariam essa frase com o "Com uma noite no meio". Tanto faz - sinceramente - desde que tudo termine bem.
Faz um tempo que eu estou sentindo meu mundo fora do lugar.
Brigando com quem não queria... longe de quem gosta de mim... estressada total... um tanto de nici pra complicar a coisa... e sem inspiração para escrever.
Pois eh... acho q os botões de rotação e translação foram novamente apertados na minha vidinha e as voltas estão a meu favor. AIIIIIIII Q DILIÇAAAAAAAAAAA!!!
Pazes feitas... namoro reatado... estresse aliviado... nici saciada... e inspiração de volta ao cérebro!!!!
*suspiro*
Tou MUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITO feliz da vida!!!!
E não conseguiria não compartilhar meu último motivo de felicidade profissional....
Seleção terminada, entrevista feita... orientador determinado... UMA MESTRANDA na área!!!!
E que mais voltas da roda da fortuna girem para o bem!!!
Zilhoes de agradecimentos a tod@s que torceram por mim e permaneceram ao meu lado nesse meu período fora dos eixos!!!!
Amor eternamente orvalhado por vocês!!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Essa fala tudo!!!!

De volta ao começo
Composição: Gonzaguinha

E o menino com o brilho do sol
Na menina dos olhos
Sorri e estende a mão
Entregando o seu coração
E eu entrego o meu coração

E eu entro na roda
E canto as antigas cantigas
De amigo irmão
As canções de amanhecer
Lumiar a escuridão

E é como se eu despertasse de um sonho
Que não me deixou viver
E a vida explodisse em meu peito
Com as cores que eu não sonhei
E é como se eu descobrisse que a força
Esteve o tempo todo em mim
E é como se então de repente eu chegasse

Ao fundo do fim
De volta ao começo
Ao fundo do fim
De volta ao começo

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sorry...


Well, gostaria de pedir desculpas por ser este o post a ir ao ar.

Infelizmente nem tudo acontece quando e como a gente gostaria. E, definitivamente, este fim de semana que passou está na categoria daqueles que se eu pudesse deletaria da minha vida.

Enfim, estou dando um tempo de mim e para mim.

Amor incondicional é como eu aprendi a viver esse sentimento tão involuntário quanto o coração que o controla. E, para tudo nessa vida paga-se um preço. Meu saldo devedor deve ser dos grandes, porque estou atolada em muitas cogitações sobre um outro tanto enorme de coisas.

Perdão.

Desculpe.

Sorry.

Espero ter condições para voltar a ser eu em breve.

Beijos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Face Off (A outra face)

Faz muitos dias que eu venho tentando escrever alguma coisa sobre uma situação que me ocorreu e passou a me incomodar grandemente.
Tudo começou (frase de divã) quando eu conversava com a 72 e falávamos sobre as "caras" das pessoas. Que uma tinha cara de sapeca, outra de canalha, outra de sem vergonha etc, etc. Comentei que eu achava que eu deveria ter cara de idiota pelo modo como algumas pessoas insistem em me tratar.
- Não, você não tem cara de idiota.
- Tah, então tenho cara de quê?
O que me fez parar para pensar foi a resposta: "não sei, mas não é de idiota".
Perguntei para algumas outras pessoinhas da minha confiança sobre o assunto e recebi as mais diferentes "caras". "De nerd", "de séria", "de menina-sapeca", "de ...". Mas a que mais me impressionou veio justamente de alguém a quem eu acabara de conhecer.
Sintonias a parte, esse alguém parecia me ler como quem folheia uma cartilha ou manual de instruções. Depois disso fiquei mais intrigada ainda com questões como aquela máxima que diz "quem está de longe enxerga melhor". Seria isso verdade no meu caso?
Recebi manifestações dizendo que tudo o que a Leonina havia escrevido era a mais pura verdade e fiquei pensando mais um pouco. Caramba... será que foi necessário alguém que nunca me viu pessoalmente encontrar aquelas características em mim para quem está perto poder ver?
Outro detalhe importante é.... serei eu que me mostro mais pra quem está longe que para quem está perto ou será que os olhos dos próximos estão embotados pela convivência?
Seja como for... me importo sim com o modo como os outros me vêem. Nem sempre consigo ficar "nem aí" pra o que os outros pensam ou vão pensar, porque sou uma criaturinha muito social, fazer o que, não eh?

Beijos Orvalhados

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Por que é necessário conversar?

Existem pessoas muito difíceis de lidar, por não conseguirem expressar em palavras (faladas) as coisas que pensam, sentem ou querem (eu sou uma delas), mas quando nos vemos em uma situação delicada, onde corremos o risco de perder alguém que gostamos, não vemos outra saída a não ser mudar os feios e velhos hábitos.

Geralmente isso acontece em situações “extremas” e comigo não podia ser diferente. Passei por algo dias atrás que me fez ver que ou tentávamos resolver, ou sairia perdendo, e qual foi à surpresa? Não é tão difícil quanto parece.

Depois desse final de semana, descobri que as coisas podem sim ser resolvidas com uma boa (e relativamente longa) conversa. É tão bom esclarecer pensamentos “errados”, colocar os pontos e as vírgulas nos lugares corretos.

Não há nada melhor que ter a certeza dos motivos. Não há nada melhor que perceber que coisas simples (que na nossa cabeça talvez não fossem tão simples assim), depois de uma conversa, depois dos motivos, passam a não incomodar mais, pois foram resolvidos. As dúvidas foram tiradas, deram lugar a um mar de certezas, que boas ou não, são certezas.

Mesmo sabendo disso tudo, acredito que ainda não será fácil continuar agindo à base de conversa, mas confesso que vou tentar mais, e sei que terei “alguém” do lado, para dar aquele empurrãozinho quando preciso.
É gostoso perceber a transformação dos sentimentos, das vontades. E mais gostoso ainda é ver que isso acontece conversando, e não com mágoas ou decepções. Mas isso já é assunto para um próximo texto.

domingo, 23 de novembro de 2008

Apenas um oi

Faz tempo que não deixo meus pensamentos por aqui. Pra falar a verdade, desde que fiz minha inscrição numa seleção de mestrado aqui da minha região. Uma inscrição feita aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação, com um patrocínio mega inesperado.
Como não acredito no acaso, aproveitei a oportunidade e passei a me focar nessa seleção e nas suas três etapas. Amanhã é a prova da segunda fase. Por isso estou passando aqui para dar apenas um oi.

Beijos Orvalhados

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

To be or not to be.... that´s the question


De uns dias para cá venho mudando minha forma de pensar certas coisas. Uma delas diz respeito à minha condição diante das coisas. Como assim? Alguém pode perguntar... Tentarei exlicar.

Geralmente, quando preciso me definir, acabo usando a expressão "Sou assim ou assado". Entretanto, aí existe um problema. O verbo ser é muito definitivo e trás à reboque um monte de certezas não tão certas assim. Afinal, quem pode garantir 100% condições que, quase sempre são passageiras?

Hoje em dia até uma expressão como "Sou mulher" apresenta alto grau de possibilidade de alteração, uma vez que isso poder ser mudado devido aos avanços da Ciência. Ou, quem sabe, uma afirmação auto-valorativa como "Sou feia". Diga-a apenas quem desconhece a existência de operações plásticas dos mais variados tipos e para os varios bolsos disponíveis.

Ou seja, por mais radical que seja a afirmação, ninguém pode dizer que É mais nada. O máximo que podemos usar, e o que passei a adotar, são expressões como "Estou isso ou aquilo", "Estou desse ou daquele jeito", que me parecem mais verdadeiras que o absolutismo do "Ser". Estar é um verbo mais real uma vez que aponta e adverte a possibilidade de mudança.

E, afinal de contas, hoje em dia... umas vezes mais outras menos, com maior ou menor velocidade, tudo acaba mudando, para o melhor ou para o pior. Aliás, se nem o sol nasce com as mesmas cores a cada manhã, porque querer para si a imutabilidade?

Passei a preferir a possibilidade de mudar, mesmo me sujeitando muito mais ao risco, que me agarrar à fragilidade de ter raízes num mundo feito de areia movediça.

Mesmo porque, talvez a melhor opção seja tentar permanecer.


E você?

Beijos orvalhados


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Adestramento Cardíaco...

Estava conversando com a 72 ontem e, num dos nossos papos, chegamos ao tema da amizade que vira amor para uma das partes. Coisa em que eu sou mestre, diga-se de passagem. Puxando pela memória, aliás, todas as minhas grandes paixões são assim. Desde o primeiro querer bem no ensino fundamental até a última grande paixão aos 3.1.

A infeliz coincidência desses casos quase todos é que sempre me percebo apaixonada quando a pessoinha esta envolvida com alguém. Triste isso porque, como já havia amizade, fico sempre na dúvida de revelar o que sinto ou manter a "relação amistosa" ou me afastar.

Casos houve em que eu falei; outros em que eu preferi a amizade; e, ainda aqueles em que eu achei mais saudável para minha mente e meu coração me manter distanciada. Em várias dessas situações eu privilegiei o sentimento das outras partes, me colocando em segundo plano e pagando bastante caro por essas escolhas.

Hoje, depois de muito repetir situações assim, e depois de alguns envolvimentos fugazes apenas para dar conta de necessidades físicas, estou começando a aprender como "separar as coisas" não só as que se relacionam com o post anterior como também as que se unem aos sentimentos desse meu coração em fase de adestramento.

Acho que ele está aprendendo agora o truque de se fingir de morto, porque tudo que ele já passou o ensinaram muito bem a "sentar e esperar" e a "rolar" limpando o chão por onde os outros pisavam. Só espero que ele demore menos tempo nessa nova etapa.

E, como último desejo, quero que esse meu coração se torne mestre em pensar em si antes de se entregar cegamente a paixões não correspondidas; aos caminhos em que eu fatalmente termino por "dar a patinha" a torcer e sofrer por uma amizade que se tornou "algo mais" apenas para mim.

Para quem já se encontrou em situações semelhantes às minhas, meu abraço mais sabedor de como é enfrentar essas etapas. Para quem ainda não trilhou esses caminhos, meus sinceros desejos de que jamais os enfrente.

Beijos orvalhados

sábado, 1 de novembro de 2008

Sexo, Desejo, Amor...

Tudo bem que a maioria esmagadora dos meus textos fala de amor. Tudo bem que eu sou reservada quanto a falar de vida íntima. Tudo bem que nunca "reclamaram". Tudo bem que consigo separar muito bem "sexo", "desejo" e "amor". Aliás... adoro a música da Rita Lee.

Tudo bem que o primeiro acontece quando o corpo fala tão alto que a gente nem escuta a razão, e não precisa ter sentimento envolvido. Desejo é aquela vontade de ter sexo, mas que nem sempre se concretiza. Amor é quando o desejo se volta para um corpo específico por quem se tem sentimentos e de quem se recebe a mesma vontade. Claro que as definições para esses termos pode variar infinitamente. Mas tudo a que me refiro neste post está relacionado ao corpo... não falo de amor sentimento, ok ?

Tudo bem que dá para ter sexo sem amor. Tudo bem que nem sempre que se tem amor se tem sexo. Tudo bem que dá pra ter desejo por quem não se ama. Tudo bem que dá pra amar quem não se dejesa. Tudo bem que é possível ter sexo sem desejo. Tudo bem que dá pra ter desejo sem sexo. Tudo bem também que as combinações entre eles não páram por aí.

Mas, eu prometi pra Rosa que responderia ao Meme Pimenta que ela me encaminhou... Ou seja, uma listinha de 18 "coisinhas" picantes que eu desejo. Coisinhas sobre sexo. Coisinhas sobre amor carnal. Coisinhas sobre tocar e se deixar tocar. Coisinhas sobre pele, tesão, umidade, toque, suspiros, gemidos. Coisinhas sobre boca, língua, mordidas. Coisinhas sobre isso e outras "cositas" mais.


Vou logo avisando que a listinha abaixo não precisa respeitar a ordem e que tudo pode ser combinado aleatoriamente entre si. Outro detalhe é que nem tudo da lista seria inédito. Mas, o que é bom sempre merece bis, não acham? Então, divirtam-se... em todos os sentidos, possibilidades e combinações... rsrs



  1. Chantilly, morangos, meia luz avermelhada, lençóis brancos de cetim, música lounge...

  2. Chalé, chuva, lareira, vinho, olho no olho, som de água caindo nas folhas...

  3. Couro, vendas, algemas, torturas, provocações...

  4. Brincar embaixo da chuva, corpos molhados e úmidos, beijos e toques deslizantes....

  5. Piscina... (precisa dizer mais?)

  6. Campo, sombra de árvore, toalha de pic-nic, cesta de "guloseimas" e nenhuma formiga...

  7. Tesão, adrenalina, sexo em pleno voo....

  8. Despedida de solteira, com direito a comer o bolo e o "recheio"...

  9. Encontrar uma mulher capaz de me fazer me entregar e me submeter em todos os sentidos...
  10. Acampamento na montanha, lampião e fogueira, vinho quente, vento nas folhas, grilos namorando, vaga-lumes passeando, luminosidade avermelhada acompanhando o fogo, marshmallows, clima de romance... uiiiiiii
  11. Sessão de massagem com óleo de uva e esferas, incenso, cama coberta com pétalas de flores e rosas...
  12. Pôr-do-sol, beira-mar, gaivotas voltando para os seus ninhos, barulho de arrebentação se misturando com suspiros, sussurros, gemidos....
  13. Ela fazendo Pole Dancing no dia do meu aniversário.... com direito a "festinha surpresa"...
  14. Parar o elevador entre os andares, cobrir a câmera de segurança e deixar que os outros esperem até ela estar satisfeita...
  15. Bater o recorde de 20 "doses de leite" numa noite... e depois um banho felino com língua bem quente...
  16. Comprar um trailer, pegar a estrada na companhia dela, parar onde der vontade e movimentar o espaço interno do veículo... cada parada... um lugar diferente... viajar o país e colecionar lembranças do amor feito em cada cidade...
  17. Ir num cruzeiro à europa (como boa romântica) e fazer amor calmamente enquanto o sol se põe sobre o infinito mar...
  18. Encontrar quem tope esses pequenos sonhos (e todos os outros que estão guardados na minha mente) pro resto da vida...
Bom, acho que cumpri a tarefa, não é Rosa? Agora só falta repassar... mas, deixo a vontade para quem quiser se aventurar no sabor de pimenta desse meme. É um bom exercicio mental, garanto. Mas, felizmente, não supera a boa e velha prática! Rsrsrs.

BEIJOS ORVALHADOS respingando gotas quentes ...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tenho cara de que?

Tenho cara de que? (By Srta Leonina Portella)

A Dona deste blog me pediu certo dia para que eu escrevesse um texto com este título.

Bom, demorei muito para terminar, confesso, porém acredito que não poderia existir um momento melhor para entregar-lhe, minha Cara.

Sinceramente não posso usar o termo “tenho cara de que?” para te definir fisicamente, até mesmo porque, nunca nos vimos pessoalmente, e a fotos não dizem muito pra mim, gosto mesmo é de olhar nos olhos. Então vou usar o pouco conhecimento que tenho sobre ti.

Como te definir?

Uma pessoa misteriosa, direta, séria, discreta, tímida, reservada, segura de si, inteligente, intrigada, curiosa, determinada, delicada, sensível, cuidadosa, carinhosa, virginiana (desastrada... hehe), sistemática, dedicada...

Essas são algumas das características que encontrei em você, na primeira vez que conversamos, e, diga-se de passagem, foi uma longa conversa.

Sendo assim, quando me pediu para definir o termo “tenho cara de que?”, eu diria simplesmente que você tem a cara de uma mulher determinada, que sabe o que quer da vida, mas que se perde em seu mundo, ficando sem chão na maioria das vezes, por não acreditar no próprio potencial. Vive muito preocupada com os outros e esquece de si. Segue muito o coração e a intuição aguçada, e esquece que, às vezes, quem manda é a razão.

Assim te vejo, não sei se estou certa, mas é essa forma generosa de ser que lhe torna essa mulher tão especial que é, que me encantou e que encanta aqueles que sabem admirar uma personalidade forte.

Bom, fico por aqui, espero sinceramente que goste, pois coloquei as mais verdadeiras palavras que vieram da minha razão e do meus coração.

Tenho um enorme carinho por ti, e sempre que precisar conversar com alguém, estarei por perto, mesmo que só em pensamento.

Beijos Felinos...

Ps.: Estou aguardando um "Tenho cara de que?" também. rs

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Cansei.

Hoje tudo o que eu queria, era poder ficar quietinha no meu canto, me fechar dentro de uma concha pra não ver os olhares piedosos, pra não responder perguntas obvias vindas de pessoas que obviamente não se importam.

Cansei de levar a culpa pelos problemas dos outros, uma vez que não dou conta nem dos meus.

Cansei de ouvir das pessoas que mais importavam que eu não sou capaz, e parabéns, vocês conseguiram me fazer acreditar nisso.

Cansei de tentar ajudar todo mundo, e perceber que definitivamente eu só consigo isso, tentar... e tentar, nós bem sabemos que não é o suficiente. Passo a bola então, a quem consiga de fato.

Tenho tido nos últimos dias/meses, pedaços instantâneos de felicidade, e as pessoas que me ajudam a tê-los, sabem quem são. Obrigada por estarem presentes, e por serem presentes na minha vida.

Ontem me disseram, que não posso querer abraçar o mundo com braços assim tão pequenos, mas nunca tive a intenção de fazê-lo. Gostaria apenas de conseguir fazer algo por mim, e pelas poucas pessoas que me são raras.

Estou saindo de cena, estou me fechando no meu pequeno mundinho, e gostaria muito que vocês, que sabem o quão especiais são pra mim, não esquecessem nunca que independente de qualquer coisa, eu amo vocês.

P.s. Anjo, não se esqueça da promessa.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

do espírito...

Alma, espírito, ser, energia... os nomes são muitos... mas o que geralmente queremos nomear é essa existência que, insistimos em afirmar, extrapola o que é físico, palpável.


Crenças religiosas a parte, é normal ouvirmos pessoas comentando sobre impressões "gratuitas" acerca de alguém que acabaram de conhecer ou a respeito de afinidades tão fortes que são capazes de dizer que conheciam a pessoinha de anos e anos. Normal, também, é não sabermos explicar porque essas situações acontecem.

Alguns afirmam, sem pensar duas vezes que é coisa do destino; outros juram de pés juntinhos que é coisa das vidas passadas; uns ainda que foi o "astral", o "cosmos".

Exatamente por serem acontecimentos que temos poucas ferramentas para explicar, uma vez que a pura razão não se mostra eficiente nesses casos, ficamos muito intrigados com ocorrências do tipo "fique longe dessa guria", "mas vc nem conhece direito", "não sei explicar, só sei que é melhor se afastar" e, um tempo depois, somos obrigad@s a reconhecer que deveríamos ter dado ouvidos... o bom e velho "eu te disse" é quase inevitável, não é mesmo?



Outra pergunta quase impossível de deixar de fazer é "Por que algumas pessoas simplesmente sabem? Como isso acontece?". Longe de tentar responder a perguntas existencialmente complexas como essas, pretendo mais dizer da minha admiração por quem tem essa percepção / dom / habilidade / energia / empatia espiritual, ou dê a essa ocorrência o nome que preferir.



Sempre sigo minha intuição/ sexto sentido/ consciência / whatever e raramente me arrependo. Tento, muitas vezes ajudar quem esta por perto quando tenho algum a impressão negativa sobre um fato ou pessoa, para não necessitar usar o “eu te disse”.

Acho até que exatamente por exercitar a confiança nessa aparentemente impalpável capacidade de ler um pouco mais das “coisas” que elas acabam se “mostrando”, dá pra entender?


Quer chamar de fé? Pode até ser esse o nome. Eu prefiro dizer que não descreio.



Aliás... creio sim q existe um mundo invisível aos nossos olhos (e não estou falando de bactérias nem micróbios), um que seja e que compreenda mais do que sonha nossa vã filosofia, como diria Shakespeare, afinal, como afirma um dos meus autores favoritos...



Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.



Antoine de Saint-Exupéry



Beijos Orvalhados

terça-feira, 14 de outubro de 2008

"Meio assim, sei lá"

Ontem me disseram que eu estava meio assim, sei lá, e como tudo o que me dizem, me faz pensar, eu acabei "gastando" um bom tempo tentando entender, o que ela quis dizer com isso.
Estar "meio assim, sei lá" é um tanto quanto vago, não? Talvez isso tenha me tomado mais tempo.
Será que eu estava "meio assim" triste?
"Meio assim" cansada?
"Meio assim" desanimada?
"Meio assim" tudo isso?
Hoje percebi que talvez eu esteja mesmo, ainda que não saiba o que, direito. Algumas pessoas me perguntaram por que eu estava quieta, séria, e afins.
Acho na verdade que cada um tem uma definição pra expressão usada pela minha amiga, mas ninguém sabe definir de fato o meu humor (ou a falta dele rs).
Tudo isso pode ser carência, pode ser cansaço, pode ser tanta coisa que nem eu sei entender, que dirá explicar.
Só o que sei (ou não), é que não é bacana sentir ou ficar assim.
Ontem disse a ela, que talvez seja apenas por ser um para-raio de emoções, e acabar sentindo o que pessoas queridas sentem. Mas hoje, acredito que não seja apenas isso.
É fato que quero ver essas pessoas queridas bem, e se fosse preciso tomar tudo pra mim, eu o faria. Mas acredito também, que para conseguirmos de fato ajudar uma pessoa, temos que estar bem conosco, não?
De qualquer forma, continuo seguindo em frente, e segurando a mão dos amigos, pra que possa continuar caminhando, e ajudando-os na travessia.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Dúvidas e Certezas

Hoje faz dois meses que acabou, e agora eu já consigo ver as coisas, um pouco melhor.
Não sei ainda dizer com certeza, os motivos de ter terminado, mas já consigo apontar possíveis falhas do durante.

· Talvez se não fossemos tão apressadas em assumir o compromisso;
· Talvez se eu não tivesse me apaixonado e demonstrado desde o início;
· Talvez se os passados não incomodassem tanto;
· Talvez se não precisássemos nos esconder por tanto tempo;
· Talvez se eu tivesse feito algo quando vi que não estava bem;
· Talvez se eu tivesse mais paciência, como um dia me pediu...

São muitos os “talvez”, e poucas as certezas em relação a tudo isso. Não posso negar, que entre as certezas estão:

· O fato de que você me faz bem;
· A química é foda;
· A gente se entende independente de qualquer coisa;
· Os olhares continuam dizendo muito;

Mas principalmente, não tenho como negar, que:

· As esperanças de volta, acabaram nesse fim de semana.

Queria ter feito muita coisa diferente, mas eu sei que não é mais possível voltar atrás, e que talvez, nunca dependeu de mim.
Tudo o que peço hoje, é que se cuide que fique sempre por perto, e que não se incomode se vez ou outra, eu escorregar.

Adoro você, Leãozinho. E isso é algo que certamente não vai mudar.
"Head over feet"
I had no choice but to hear you
You stated your case time and again
I thought about it

You treat me like I'm a princess
I'm not used to liking that
You ask how my day was

(chorus)
You've already won me over in spite of me
Don't be alarmed if I fall head over feet
Don't be surprised if I love you for all that you are
I couldn't help it
It's all your fault

Your love is sick and it swallowed me whole
You're so much braver than I gave you credit for
That's not lip service

(repeat chorus)

You are the bearer of unconditional things
You held your breath and the door for me
Thanks for your patience

You're the best listener that I've ever met
You're my best friend
Best friend with benefits
What took me so long

And I've never felt this healthy before
And I've never wanted something rational
And I am aware now
And I am aware now

(repeat chorus)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O Silêncio.

Ontem em uma conversa de bar, me fizeram pensar no meu silêncio.

Estranho? Talvez, mas vou explicar.

Estávamos sentados em uma mesa de bar, quando um amigo me diz:

- Menina, porque você está quieta assim? O que você está tramando?

- Não estou tramando nada, rs. – respondi.

- Você quieta assim, boa coisa não saí. – ele.

- Não é nada menino. – e me calei outra vez.

Não tive como não pensar no comentário dele. Não estava tramando nada, estava apenas pensando em algumas coisas que tinha ouvido ali. De fato, quando fico quieta demais, estou pensando muitas coisas, mas não necessariamente, tramando algo.

Meu silêncio é algo que incomoda muita gente, mas ele às vezes é inevitável.

Penso muita coisa que não devo ou não procede nele, e às vezes tramo uma coisinha ou outra, mas não é sempre assim, tem horas que me calo, apenas por não saber o que falar. Simples assim.

Não fico calada de propósito, ou pra irritar alguém, mas por vezes prefiro ouvir as outras histórias, os outros comentários, ou apenas me perder dentro do meu próprio mundinho.

Confesso que nem sempre gosto do que penso, perdida dentro de mim, e confesso que simples e “inocentes” comentários, me fazem pensar e muito.

Estou tentando “trabalhar” o meu silêncio, estou tentando não me perder nesse mundinho em público, mas assim de qualquer coisa, estou pensando muito, no quanto preciso de algumas mudanças na minha vida.

Quem me conhece há mais tempo, sabe o quanto as mudanças me assustam, mas por vezes, elas são necessárias, e as minhas tem que começar logo.

Então, se por acaso, algum de vocês me encontrar calada, não se assuste, não se preocupe e não se irrite. Sou apenas eu, perdida no meu mundinho, tentando me achar.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Bolhas de sabão


Brincava eu com a Iza ontem a noite e tive a súbita idéia de preparar água. Vontade de bolhas de sabão. Foi a primeira vez que brincamos disso. Ela corria loucamente atrás delas. Queria tudo ao mesmo tempo. Soprar, pegar, estourar. um sorriso tão bonito. E eu, babando. Coisas de mãe.

Em meio ao corre-corre da minha linda menina fiquei pensando em como situaçõe e coisas tão passageiras podem ter significados tão especiais.

Pra variar, com a lembrança fixa desses instantes na mente, escrevi um poema.

Beijos orvalhados

Bolhas de sabão


Azuis vermelhas roxas

Amarelas verdes anil

Arcos balenos diversos

Inspiradores de versos

Etéreos aéreos

Translúcidos fugazes

Existenciais

Sinais de guerra e paz

Dispersos

Quase banais.


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Iniciativa x Pele x Vontade

Iniciativa é algo que por vezes me disseram que não tenho. Sou obrigada a concordar com boa parte dessas pessoas, mas num geral, a iniciativa falta por motivos externos.
Como: pessoas presentes, situações complicadas, pessoa envolvida, local, entre outros.

Pele é complicado, porque para ter pele, não necessariamente precisa ter sentimento, basta saber que é bom, que arrepia, que dá tesão. Pele não precisa de explicação, justificativa, nem nada parecido. Quando se tem pele com alguém, não adianta falar que tão cedo não fará, porque quando chegar perto, falar não, vai ser difícil. Vai rolar vontade.

Vontade. Falar que vontade é algo que dá e passa, é a maior balela que já ouvi. Amiga (o), se não der, não vai passar, não tem jeito, desculpa. E não adianta tentar qualquer um, pois seria a mesma coisa que querer comer churrasco, e só restar a farofa. Entende a diferença? Quando se tem vontade, ela é de algo especifico. Na hora você pode até não saber de que, mas é só comer outra coisa, para perceber que não era daquilo.

Vontade é olhar para aquele alguém, e conseguir dizer que você quer com o olhar. Pele é chegar perto desse alguém, e dar aquele choque gostoso, aquela “vontade” de agarrar. E iniciativa, é fazer tudo o que sua vontade e pele pedem. É se entregar a essa coisa louca, esse desejo. É fazer acontecer.

Tem gente que ao tomarmos a iniciativa, percebemos que não rola pele, e que a vontade não era tanta assim. Tem outras que temos vontade, mas não conseguimos ter iniciativa, e quando acontece, percebemos que não rola pele. Agora quando rola pele, pode até ser que vez ou outra não se tome iniciativa, mas é impossível não sentir vontade.

Para finalizar a “viagem” tenho um pedido / apelo / qualquer coisa a fazer. Se não der pra concluir o ato, tendo pele e vontade, não tomem a iniciativa, pois querendo ou não a coisa toda só triplica. Já ouviram dizer que “meia foda” é pior que foda nenhuma? Pois é. Rs.

Beijos a todas (os).

P.s. Pessoinha que inspirou o texto. Quero a continuação da prévia, viu? Rs.

A ferro e fogo

Limites existem para todas as coisas; dá até pra calcular o limite do infinito, como diriam os físicos e matemáticos. Só que nem todos estamos prepatados para lidar com essa coisa de fim, impedimento, limite...
É, quase sempre, mais fácil adotar posturas extremas para as questões que requerem mais paixão, mais tesão da nossa parte. Por isso é tão comum ver as enormes barbaridades que se fazem "em nome" do amor ou de uma crença, ou porque alguém nos tratou mal. Crimes passionais, atentados a bomba, franco atiradores em escolas e tantas coisas mais, tudo com uma suposta justificativa.
Basta que algo ou alguém seja diferente para ser "motivo" de intolerância. A partir daí, como diz a expressão popular, tudo se leva "a ferro e a fogo". Interessante nessa expressão é pensar que, num primeiro momento, só lembramos que o ferro é firme, duro, resistente e que o fogo seria o outro lado da força, não é?

Ninguém se atenta para a relação de dependência entre eles, porque pouca gente se recorda que o ferro só é ferro por causa do fogo. Não só pela têmpera que o calor dá ao metal, mas também pela maleabilidade que o ferro tem que adotar na presença do fogo.

Aquecido o metal, ele pode ser moldado naquilo que desejamos ou permitimos. Espada ou ferradura, escudo ou barra, quem molda é a mão do homem que trabalha o malho e depois lança a peça à água. Ou seja, o ferro só endurece depois de frio.

O que estou tentando dizer é que quando estamos expostos a situações limítrofes, ao calor dos ânimos, somos susceptíveis a perder a forma original do nosso caráter e nos deixarmos moldar pela paixão do momento em algo que realmente não somos. Perdemos a noção das coisas, até de nós mesmos, às, vezes. Passamos dos limites.

Mas, assim como não é culpa do fogo aquilo em que o ferro se converte, também não é a situação que deve determinar nosso procedimento e sim o contrário. Afinal, é o homem quem concede a forma ao metal aquecido.

Se seremos adaga, escudo ou elo de corrente, cabe a nós, não ao outro (por mais que esse outro seja o estopim de uma situação acalorada). Então, amad@s... só nos resta exercitar um pouco de paciência, afinal, depois que o ferro esfria, ele não volta a ser mais o que era.

Deixo vocês com uma música que amoooooo do fundo do coração.

Beijos orvalhados.

Paciência

Composição: Lenine e Dudu Falcão

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...

A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Quem me entende?

Foi essa a pergunta que me fiz há uns momentos atrás.

Namoro recém terminado, estava eu visitando o fotolog de uma das minhas amadas criaturinhas e li uma postagem bem fofa dela pra cara metade. E isso me deu vontade de estar com alguém.

Claro que não vou aqui descrever as circunstâncias em que esse namoro terminou, mas, cabe uma reflexãozinha sobre a minha pessoinha. Caramba... agora que estou "livre", dá vontade de ter alguém...? kkkk.

Acho que isso é aquele eterno não saber lidar com a sensação de solidão. Aliás, a tenuidade da linha que separa liberdade e solidão é espantosa.

E esse medo de estar só é um problema bem frequente hoje em dia. A gente não sabe mais essas coisas. Outro detalhe é que estar só não quer dizer o mesmo que ser solitário.

Tem gente solitária aos montes, tomando anti-depressivo no meio da m
ultidão. E tem quem se faça uma companhia muito boa. Pois eh... penso que por agora o que preciso mesmo é me acostumar com a minha companhia. Porque, fui presenteada com minha filha linda, amig@s maravilhos@s e um tantão de coisas para me ocupar a mente.


Claro que não gosto de carregar o candelabro para os outros. Velas queimam quando a parafina pinga nos dedos. Mas que coração aguenta essa vida a 1000 por hora que todo mundo quer que a gente viva emocionalmente? Tem sempre alguém para fazer cara de pena quando a gente está sem ninguém e também tem quem te mande largar mão de namorar. Vai entender, não é?

Entender... é isso que ando precisando. Não aos outros, mas a mim. Mas, cada dia mais fico com a certeza de que essa é tarefa para uma vida toda. Mesmo porque... para que a pressa, não é? Tenho todo tempo do mundo para me entender e para encontrar ou ser encontrada por alguém.

Que venha o tempo. E que ele comande.

Beijos orvalhados


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Palavras?!

Palavras... quem as tem depois de ler algo como isso que está logo abaixo da postagem de hoje?

Eu até penso que lido bem com elas na maior parte das vezes... mas desde segunda-feira estou pensando e pensando no que escrever para agradecer ao que a Menina escreveu. E, como já era de se esperar, elas todas (as palavras) fugiram de mim e se espalharam brincando de esconde-esconde.

Tentei achar um punhado delas que, colocadas numa certa ordem, conseguissem exprimir o que as lagrimas falaram quando terminei de ler a postagem. Não consegui. As borboletas me povoaram o estômago e a mente.

Toda vez que releio fico sem ação. Mas não poderia dar a impressão de não ter lido a homenagem, ou pior, de não ter sido tocada por ela. Fui sim!! Grandemente tocada. E, exatamente por isso não sei ao certo o que e como dizer.

Aliás, nem sei se mereço todo o carinho. Independente disso, entretanto, as expressões que preciso fazer conhecidas de todos são as seguintes:

Obrigada!
Gracias!
Danke!
Grazie!
Thanks!

Beijos orvalhados a todos que se lembraram (orkut, msn, tel etc, etc)

Amor e gratidão sinceros... SEMPREEEEEEEEEEEE

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Pequena homenagem, à uma pessoa gigante.

Hoje é aniversário de uma figurinha extremante especial pra mim, a dona do entrelinhas. Pensei em inúmeras coisas pra escrever, e por fim, em todas elas me fugiam as palavras. Talvez porque, o que eu sinta pela Dew, não tenha uma definição certa, ou as palavras simplesmente não sejam suficientes.
Conheci essa mulher "por acaso", ou por ciúme, não sei ao certo. Sei que hoje tenho a certeza, que foi uma das minhas melhores descobertas do site que freqüentávamos.
A Dew é alguém de um astral incrível, de uma voz extremamente linda (a mais bonita que já ouvi, lembra?), com um poder de compreensão, uma inteligência, e paciência impar.
Alguém que já me ouviu rir, já me ouviu chorar, que conhece o meu humor, e sente as minhas necessidades, ao primeiro "oi".
A Dew é a super mãe que um dia eu quero ser, é a super amiga que eu tento todos os dias me espelhar, é a mulher guerreira, que trabalha, que batalha, que cria, que estuda, que brinca, que faz de tudo. É o super pai e super mãe que a MINHA pequena poderia querer. Pois só um ser assim tão fantástico, pra criar, e educar tão bem uma criaturinha tão encantadora, que com um oi, uma gargalhada gostosa, um "beijo, tchau" ou "é minha vez" derruba toda a armadura que às vezes me coloco.
Enfim, por isso e muito mais a dona desse cantinho, tão especial pra mim, merece hoje e sempre, um super Parabéns. Merece toda a felicidade que esse mundo puder trazer, e merece sempre, muito e muito mais.
Dew, Feliz Aniversário de coração, tudo de melhor na sua vida, e conte sempre com essa Menina boba que Ama muito você.

Beijos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Um dia quem sabe

Nunca considerei escrever no meu blog ou no entrelinhas uma obrigação, até porque o dia que isso acontecer, eu simplesmente paro. Escrevo porque gosto, alivia, ou como a dona deste diz, “exorciza”.
Não tenho escrito, não por falta de assunto ou algo do tipo, mas sim por não conseguir organizar os pensamentos.
Li em um blog hoje, coisas sobre sinceridade, sobre sentimentos, e não tive como não pensar, no quanto não tenho sido sincera com os meus.
Não sei i quanto gosto de algumas pessoas, não sei até onde vai esse gostar, mas vi que não tenho procurado entende-los.
Disseram um dia que eu reajo as situações ao invés de agir, e acredito que esse alguém tenha razão. Reajo as situações, a pessoas, conflitos (internos ou não), reajo tanto, que ando sem controle das ações e emoções.
Pensei muito nas ultimas semanas em fugir do caos, mas hoje vi que ele está aqui dentro, e longe ou perto das pessoas ele vai continuar aqui, se eu deixar.
Queria conseguir ser sincera comigo, a ponto de olhar no espelho e apontar os erros, mas o medo da verdade assusta.
Pois é, o medo também é algo que me incomoda. Medo de tanta coisa que as vezes nem eu sei o que, mas num geral, principalmente medo de mim.
Penso muito em não magoar as pessoas, mas não consigo pensar da mesma forma quanto a não me magoar.
Sei que a pessoa que mais me incomoda, sou eu mesma, e quando percebo, volta aquela maldita vontade de sumir de mim, mas pra isso também eu sou fraca.Um dia aprendo a ser melhor, um dia quem sabe aprendo a me entender e me importar realmente comigo, e um dia se o Cara lá de cima me ouvir eu paro de tentar entender e me importar apenas com os outros.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Mais alguma coisa sobre borboletas

Admiro profundamente esses frágeis e magníficos seres e todas as simbologias que os cerca.


MUDANÇA VIDA NOVA SUPERAÇÃO


Entre tantas outras coisas.



Ouvia eu Luciana Mello, pra sentir uma pessoinha perto de mim e passei a reparar com mais atenção na letra dessa música aí embaixo... E, olhando para essa nova (boa) fase que parece se iniciar para mim, descobri que a canção fala muito a meu respeito.

Beijos orvalhados





Borboletas


Luciana Mello


Composição: Indisponível


Borboletas são tão belas o que seria delas

Se não pudessem voar?

O céu e as estrelas não poderiam vê-las passar

Lá fora eu vejo um mundo

E sinto lá no fundo

Que aqui não é o meu lugar

Eu sou pequenininha e fico aqui sozinha a sonhar

O meu coração me diz

Que um dia vou ser feliz

Voar para bem longe como eu sempre quis

Um dia eu tive a chance de ter ao meu alcance

O que fez transformar

Sonho em realidade, escuridão em brilho no olhar

Eu vi que na verdade

A dor um dia pode ter fim

Achei a liberdade, ela tava dentro de mim

O meu coração me diz

Agora eu já sou feliz

Voei para bem longe como eu sempre quis

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Boas coisas

Sempre ouvi dizer que "coisas boas acontecem às boas pessoas ". Dia desses, fiquei pensando nessa frase. E, como naum me considero uma boa pessoa (longe estou de Gandhi, Madre Teresa, Padre Cícero, entre outros), logo o silogismo se fechou com a conclusão de que eu não merecia que coisas boas acontecessem comigo (estava vivendo dias de uma angústia sem motivo).


Mas se minha lógica e minhas premissas estivessem corretas, como justificar a filha maravilhosa que tenho? E os lindos amigos e amigas de longe e de perto?


Ou ainda... como explicar o presente maravilhoso que um amigo me ofertou e que, aliás, desencadeou essa série de cogitações?


O PRESENTE....
Luciano e eu nos conhecemos de anosssss. Ele sempre teve dom para a escrita. Tem poemas ótimos e contos lindos. Já lançou um livro de cada, inclusive. Sempre mostrei a ele meus escritos, minhas tentativas de poemas. Semana passada (na quarta, fomos ao shopping e eu lhe mostrei o que seria o "boneco" do meu livro de poemas. Até aí tudo bem. Dois dias depois ele me telefona no trabalho e me fala que vai bancar uma pequena tiragem (simbólica) para podermos fazer um lançamento conjunto (um livro dele, o meu e o de um amigo nosso).


Me emocionou a atitude dele (sempre emocionará) num país como o nosso em que literatura não dá dinheiro (nem camisa, como diria meu pai), em que somente os mais vendáveis sobrevivem, ele abriu mão de um percentual de seus próprios exemplares para publicar meus poemas.


E me vi às voltas com o pensamento do mérito. Ele sempre ralou muito na vida pra publicar seus trabalhos. Seria eu merecedora desse presentão?


Jamais deixarei de agradecer a ele por tamanha generosidade!!!
Vou parando por aqui... porque uma coisa boa dessas ficará imortalizada em mim, independente de merecê-la ou não...
Beijos orvalhados

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Relacionamentos

Por Arnaldo Jabor

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- ‘Ah, terminei o namoro...’
- ‘Nossa, quanto tempo?’
- Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou’
- ‘É não deu...?’
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você pra você mesmo, como cobrar cem por centro do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga...
Se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra...
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema é dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência parar querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu lhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúme, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é parar descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.

Enfim... quem disse que ser adulto é fácil?

Uma coisa simples de entender?

Estava eu dando uma passeada por blogs alheios e me deparei com uma listinha de coisas que algumas pessoas detestam nos blogs de terceiros. Entre os muitos itens havia uma referência aos blogs de quem posta suas próprias poesias. Daí pensei... "caramba, o que tem de errado em se sentir como um Pessoa, uma Florbela ou alguém assim?".

Aí pensei de novo... "e se eu realmente me sentir poeta?"

Ato contínuo, mais um pensamento: "mas, para que eu escrevo poemas?", "por que faço meus contos?", "pra quê posto no entrelinhas?".

E, juro, achei que fosse mais fácil responder a essas perguntas.

Motivo - Porque dá vontade.
Motivo - Porque me faz bem.
Motivo - Porque nem sempre quero falar em voz alta.
Motivo - Porque é uma forma de eu ouvir meus pensamentos.
Motivo - Porque eu me exorciso em cada letra.
Motivo - Porque, egoisticamente, não penso em mais nada enquanto escrevo.
Motivo - Porque, se mais pessoas lêem, cada um interpreta como quiser.
Motivo - Porque, às vezes, o que escrevo faz bem pra mais alguém.

Existem outras razões que, muito provavelmente, estariam embutidas em cada um desses motivos apresentados acima. Mas, existe um (o mais egoísta de todos) que supera todos eles.

ESCREVO PARA MIM E PARA MIM SOMENTE.

E, a grande magia da leitura e da escritura é que tudo nessa existência se conecta com algo mais. Daí que, de repente, não mais que de repente, um pensamento tortuoso da minha cabeça encontra conexão com um dos teus, igualmente labirintico. Daí que um sentimento de alegria, passeando pelas ondulações que expressa-lo provocou, chega e se aloja numa das esquinas dos sentimentos de uma criaturinha a mais. Então, aquilo que era só meu, unica e exclusivamente meu, dá a mão aos tantos outros unicamente alheios e se enredam.

Seria por isso que os grandes poetas são verdadeiramente grandes? Eu penso que não. Afinal, todo mundo tem coisas que, uma hora ou outra combinam, somam com pelo menos uma pessoa a mais. Penso que o que fez e faz os grandes serem assim chamados é a coragem.

Coragem de, mesmo sujeitos ao julgamento alheio, falarem (ainda que de si para si), escreverem, viverem. Porque, no fim das contas, tudo é meio público, por mais alto que se construa ao redor. Basta ter quem coloque a escada e olhar sobre o muro. E, ninguém deixa de construir uma piscina por causa disso, não é?

Assim, todos são bem-vindos a espiarem a piscina dos meus pensamentos... mas use a escada só quem for voyeur... porque os portões do entrelinhas estarão sempre escancarados.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Um dia aprendo a escrever...

Um poema da maravilhosa Florbela Espanca. Uma musa.



EU

Até agora eu não me conhecia.
Julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.

Mas que eu não era eu não o sabia
E, mesmo que o soubesse, não o dissera...
Olhos fitos em rutila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!

Andava a procurar-me - pobre louca! -
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!

E esta ânsia de viver, que nada acalma,
É a chama da tua alma a esbracejar
As apagadas cinzas da minha alma!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Ultimamente...

Ando meio desligado

Composição: Arnaldo Baptista - Rita Lee - Sérgio Dias

Ando meio desligado
Eu nem sinto meus pés no chão
Olho e não vejo nada
Eu só penso se você me quer

Eu nem vejo a hora de lhe dizer
Aquilo tudo que eu decorei
E depois o beijo que eu já sonhei
Você vai sentir, mas...
Por favor, não leve a mal
Eu só quero que você me queira
Não leve a mal

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O lado negro da Força



Podem me chamar do que quiserem... Adoooooooro a Saga dos Jedi.
E, apesar de terem começado a filmar do meio pro fim e depois voltarem pro começo, fazendo a "loira" aqui ficar confusa no início da coisa, isso só aumentou minha curiosidade e vontade de fechar o todo de uma vez.


Acho que o que mais me fascina nos seis episódios é a passagem e a transformação das personagens. Tipos literalmente universais para descrever o humano.


E, constantemente, encontro-me com os diversos caracteres do épico andando pelas ruas. Ou mesmo entre os amigos, vejo a Princesa Leia, o pequeno Anny, mestres Yoda, muitos Jar Jar, algumas Padmé Amidala, enfim...


Dias há em que acordo com um desejo inegável de ser outra, de liberar "o lado negro da força", de ser o próprio Darth Vader. Dar vazão aos instintos primários e selvagens, em todos os amplos sentidos que essa afirmação pode implicar. Dar menos importância ao que "os outros vão dizer". Mas, nem sempre dá, não eh verdade?

Outra coisa, acho mesmo que vivo num lado negro. Não que eu me esconda nele, mas porque a sociedade condenou pessoas que vivem e amam como eu ao gueto velado do preconceito. É como se cada uma das cores do arco-íris que nos "representa" ajudasse a compor, contrariamente ao que o disco de Newton, quando girado, mostra (que a fusão de todas as cores é o branco e não o preto), um prisma negro.


Bom, a questão é: se você misturar os pigmentos das demais cores, o resultado final realmente será o preto. Mas, se deixar isso a cargo dos olhos, diante de um disco de Newton em rotação suas retinas captarão apenas o branco. Então, qual a verdade? Qual delas está correta?

Ambas. O ponto central é que, tanto na vida como num laboratório, tudo depende do referencial e da luz.


O que eu quero dizer com isso? Tudo depende do ponto de vista da criatura acerca da vida, do que é "moral", "correto" e da "luz", do esclarecimento que a pessoa tem sobre as coisas. Se eu quiser misturar as cores e ver o preto ou se eu enxergar no arco-íris o branco, é uma questão eminentemente pessoal.


Lados negros todos têm, sejam os intimos fantasmas internos ou os mitos sociais e culturais. Não adianta sonhar que tudo é absoluto. Uma hora ou outra alguém pinga uma gota de branco no seu fundo preto e aí, dependerá do seu modo de ver as coisas se vai ter uma estrela no papel ou um borrão.


Muito além de depender do olhar, a diferença esta nas nossas mãos...


Beijos orvalhados.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Mulher de fases?



Hoje me sinto como a lua.

É como se iniciasse uma nova fase em minha existência. Sem filosofações. Hoje coloco um ponto final na República Dominacana e passo a viver efetivamente e com todos os direitos e deveres na casa das Sim Girls (como chamo o meu cantinho com Luiza).

Depois de hoje tudo é incognito (como todos os dias), mas com uma pitada nova de sabor. É a minha vida só minha, sem me preocupar se tem gente no quarto ao lado, se o som está alto ou se vai faltar a outra metade do dinheiro pra pagar a luz.

Sinto-me como a lua. Entrando numa fase crescente, torcendo pra que a fase minguante já tenha passado e desejando ficar num período cheio de boas coisas.

Convido a tod@s para darem uma chegada na casa das Sim Girls. Garanto que serão bem recebid@s.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Alguns motivos

A mais linda...
A mais fofa...
A mais querida...
A mais carinhosa...
A mais gostosa...

O melhor carinho...
O melhor sorriso...
O melhor abraço...
O melhor beijo...
O melhor sexo...

A minha neguinha...
A minha menina...
A minha sapeca...
A minha linda...
A minha safada...

O meu colo...
O meu aconchego...
O meu refúgio...
O meu bom dia...
O meu presente...

Por isso e muito mais, eu adoro tanto vc....
Por isso e muito mais, eu sinto tanta saudade...
Por isso e muito mais, eu quero sempre por perto...
Por isso e muito mais, eu conto os minutos...
Por isso e muito mais, eu estou apaixonada.
Queria que isso tudo ainda fosse meu, mas acima de qualquer coisa, queria o meu sorriso de volta. Devolve ele pra mim?

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Tempo

Essa semana estive um bom pedaço dos meus dias pensando em uma música do Pato Fu. "tempo, tempo, tempo, mano velho...." pois é não consegui a deixar de pensar nessa melodia várias vezes ao dia.

Estranho?

Até seria se eu não estivesse nos meus últimos suspiros dessas minhas férias. Semana que vem volto a trabalhar. Mas essa coisa de apego ao tempo é porque estou aproveitando muito os dias com a minha lindinha Luiza.

AI........ COMO EU AMO A MINHA FILHAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Um bom "filho".....

Passando por aqui apenas pra avisa aos que sentiram a minha falta (se é que alguem sentiu tendo sempre os textos maravilhosos da Dew), que eu estou de volta.
De volta ao blog.
De volta a casa.
De volta ao convivio.

Deixo com vocês alguns dos comentários que mais tenho ouvido.

- Essa cidade agora pega fogo com você solta.
- Agora a gente vai pra farra.
- Você meu caderninho ou ainda tem o seu?
- Já tem outra em vista?

Mas pra minha surpresa o que eu menos tenho ouvido é:

- Você tá bem?
Prometo que esse texto foi só pra anunciar a volta, daqui uns dias coloco um texto decente. :)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

As coisas e os lugares

No quebra-cabeças da vida não adianta tentar colocar as peças fora do lugar. O problema maior talvez seja descobrir os lugares certos. E algo muito curioso nessa brincadeira de encaixe é que o que menos se deseja, geralmente, é colocar a última peça, não é mesmo?
Bom... Brincar de montar e colocar as "coisas" em seus devidos lugares é algo que sempre adorei fazer quando criança. Acho até que desisti da arquitetura por causa do excesso de cálculos (nunca foram meu forte). Mas, devo reconhecer, que ultimamente as coisas estão bastante fora dos seus devidos lugares ao meu redor.
Contingências da vida? Não sei responder. Aliás... penso mesmo que minha função aqui nesse mundinho seja mais questionar do que obter respostas.
Por algum tempo pensei que tinha todas as respostas para os clássicos "de onde vim?", "para onde vou?", "existe céu ou inferno", etc, etc. Hoje em dia, naum tenho quase mais certezas e estou achando isso muito bom. Estou conseguindo errar mais e aprender melhor as coisas. E, uma das minhas poucas certezas, é que errar faz parte e só se consegue colocar as peças nos lugares ideais depois de tentar uma ou duas.....

Mas, meu tempo aqui na net tah terminando... snif...

Da próxima vez continuo minhas loucuras, ok?

Beijos demais

domingo, 20 de julho de 2008

Férias

Olá...

Faz uns dias que não apareço por aqui pra postar...

A razão disso é que estou em férias do trabalho... e da pós (finalmente)

Ok... isso significa que estarei meio sumida mesmo... pq estou às voltas com mudanças em minha vida.

De qualquer forma.. o que mais me interessa dizer, pessoinhas do coração, é que amo a tod@s vocês.

Beijos orvalhados da DEW

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Pau-de-fita

Entre laçadas,
Vão e vêm.


Entre passadas,
Compassos. Cem.


Entre meios e fins,
Poses. Refém.


Entre miradas,
Olhos de além.


Entrelaçadas
Almas tecem.


Antepassados
Clarins a soarem.


Entre corpos
Roucos a suarem.


Entre cortadas vozes
Entrecortados moveres.


Entremeados viveres
Emaranhando seres.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Entre Morganas e Guineveres


A mente ferve idéias
Cujo sabor é acre.
O cérebro, cadinho mágico,
prepara frases compensatórias, doces.
O corpo tece dedos, cabelos,
Orifícios, exercícios, ofícios.


A química dos amantes
Escorre, percorre caldeirões
De alquímicos falos em atos,
Em cadeias, candeias em halos.
A alma prestidigita encantamentos
Converte ao sacro profanações,
Conjurações aos inconstantes.


Druidas, feiticeiras, bruxas e magos.
Elementos carnais em práticas
Nada banais. Ebulições de abraços
Fermentações de fendas a jorrar
Humores, vetores, calores.
A atiçar dragões e enrijecer nexos.


Elos e correntes a pilar, nas
Reentrâncias do corpo, a alma nua
Que reza para a lua crescente
Seus desejos regados a parafinas
De velas a queimar a pele crua.


O corpo, a mente, a alma, o ar,
A terra, os céus e a fogueira
Das vaidades se fundem em ritos.
Vadios vasilhames de vilanias e
Vicissitudes e virtudes e vícios.


E, no caldeirão das misturas,
Fazem de fluidos novas criaturas.
Artes secretas em cavernas, gretas.
E o chumbo, o mercúrio, o fósforo
Convertem-se em enxofre, em pólvora.
E, por fim, tudo que resta
É esta aresta em polvorosa.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Teoria



Há um tempo atrás, neste mesmo blog, foi ao espaço virtual uma postagem chamada "Teorias de uma quase náufraga". Teoricamente, apenas mais um pouco de mim por aqui. Mas, esta semana, estava eu novamente teorizando; desta vez, sobre as coisas que aconteceram a uma amiga muito querida e a quem me dei a liberdade de expressar o que pensava sobre sua situação atual. Terminada nossa conversa, algumas horas depois, retorna até mim com o inusitado pedido de que eu escrevesse para ela minha teoria sobre o que se passava consigo.


Isso me fez pensar e teorizar novamente. Não sobre os outros, mas a meu respeito e sobre o papel que, mesmo sem perceber, desempenho por aqui, nesse mundinho de gentes de todos os tipos, cores, credos, tamanhos e modos de sentir felicidade. Por falar na tal "felicidade", sinto-me sempre feliz quando acho que consegui ajudar alguma das pessoinhas que me são caras. Entretanto, e agora entra a teorização, mesmo as melhores tentativas de ajudar a quem amo podem acabar por se tornarem exatamente o oposto da boa intenção. Ou seja, tudo que faço e/ou tudo que intenciono geralmente é uma faca de dois gumes (pelo menos).


Dois gumes porque, teoricamente, em minha cabeça tudo se alinha e segue a uma lógica (e, como não há quem conteste os pensamentos em seu estado não verbal...) perfeitamente plausível. O problema, se é que posso chamá-lo assim, está na verbalização daquilo que até então era propriedade apenas minha. Compartilhar o que se processa no interior da mente passa pelo complicado processo de transformar sinapses em palavras conservando, o mais fielmente possível, o sentido original das coisas.


Se eu atendi ao pedido da minha amada amiga? Sim! E o fiz tentando manter a maior coerência possível, mas depois me dei conta de que aquilo sobre o que eu teorizava não era sobre mim. Era a respeito de uma pessoa muito importante para mim e eu corria o risco, exatamente por ter verbalizado, de estar veiculando as piores bobagens da face da Terra!


Fui impelida pela preocupação e pelo amor que sinto por essa amiga a pensar, teorizar e depois verbalizar minhas divagações. E, agora, depois de escrever, sem elucubrações, só consigo concluir que, praticamente, apenas o que não é teórico em minha existência é o amor.


Não o amor físico por alguém, mas esse sentimento de bem querer alguém ou alguma coisa a ponto de sentir preocupação e desejo de cuidar, de querer proteger e ajudar, mesmo que algumas vezes, nesse desejo de só fazer o bem, acabemos por alcançar o efeito contrário.


Mas, se você me perguntar qual o efeito da teoria que cheguei a escrever para minha amiga, não sei dizer. O resultado dela, como o de tantas outras ações da vida, só o amanhã conhece e guarda. O que tenho como certeza, além de que amo, é que passar a vida apenas na teoria não é algo que vale a pena. Medo de sofrer, do desconhecido, de ter a reação errada às coisas todo mundo tem. Mas deixar-se dominar por essas sensações e render-se a elas é, talvez, o que leva muitas pessoas a só teorizar viver e fazer, de fato, poucas coisas.


Antes de postar uma música da qual gosto muito, um recado de mim para mim e para quem mais concordar: a teoria é boa para evitar problemas, mas a prática, do que quer que seja, nos leva a aprendizagens inimagináveis. Assim sendo, me apossando do slogan da marca famosa, JUST DO IT!


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Teoria (Biquini Cavadão)


Eu sei que a vida inteira

Vou procurar desculpas pra mim mesmo

Pra tudo que eu faço, e o que fizer,


Das culpas me desfaço


Razões, as mais sinceras,

Vou formular, como se fosse teoria

E terei uma certeza que eu criei

E a mim mesmo explicaria



Mas tudo que eu faço hoje

Não é diferente do que antes eu fazia

Eu convencia o mundo inteiro

Só a mim mesmo, não convencia

Se tudo fosse teoria....



Eu quero explicar a todos o que sinto

Mas pareço acreditar que o tempo todo estou mentindo

Se Deus me explicasse, ao menos me conformaria

Mas como acreditar se Deus também é teoria.



Tudo que eu faço hoje

Não é diferente do que antes eu fazia

Eu convencia o mundo inteiro

Só a mim mesmo, não convencia

Se tudo fosse teoria...