quinta-feira, 16 de outubro de 2008

do espírito...

Alma, espírito, ser, energia... os nomes são muitos... mas o que geralmente queremos nomear é essa existência que, insistimos em afirmar, extrapola o que é físico, palpável.


Crenças religiosas a parte, é normal ouvirmos pessoas comentando sobre impressões "gratuitas" acerca de alguém que acabaram de conhecer ou a respeito de afinidades tão fortes que são capazes de dizer que conheciam a pessoinha de anos e anos. Normal, também, é não sabermos explicar porque essas situações acontecem.

Alguns afirmam, sem pensar duas vezes que é coisa do destino; outros juram de pés juntinhos que é coisa das vidas passadas; uns ainda que foi o "astral", o "cosmos".

Exatamente por serem acontecimentos que temos poucas ferramentas para explicar, uma vez que a pura razão não se mostra eficiente nesses casos, ficamos muito intrigados com ocorrências do tipo "fique longe dessa guria", "mas vc nem conhece direito", "não sei explicar, só sei que é melhor se afastar" e, um tempo depois, somos obrigad@s a reconhecer que deveríamos ter dado ouvidos... o bom e velho "eu te disse" é quase inevitável, não é mesmo?



Outra pergunta quase impossível de deixar de fazer é "Por que algumas pessoas simplesmente sabem? Como isso acontece?". Longe de tentar responder a perguntas existencialmente complexas como essas, pretendo mais dizer da minha admiração por quem tem essa percepção / dom / habilidade / energia / empatia espiritual, ou dê a essa ocorrência o nome que preferir.



Sempre sigo minha intuição/ sexto sentido/ consciência / whatever e raramente me arrependo. Tento, muitas vezes ajudar quem esta por perto quando tenho algum a impressão negativa sobre um fato ou pessoa, para não necessitar usar o “eu te disse”.

Acho até que exatamente por exercitar a confiança nessa aparentemente impalpável capacidade de ler um pouco mais das “coisas” que elas acabam se “mostrando”, dá pra entender?


Quer chamar de fé? Pode até ser esse o nome. Eu prefiro dizer que não descreio.



Aliás... creio sim q existe um mundo invisível aos nossos olhos (e não estou falando de bactérias nem micróbios), um que seja e que compreenda mais do que sonha nossa vã filosofia, como diria Shakespeare, afinal, como afirma um dos meus autores favoritos...



Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.



Antoine de Saint-Exupéry



Beijos Orvalhados

Um comentário:

Daniel disse...

Oi,
Aparece para ler sobre as minhas aventuras em Londres e pode espalhar que tem brasileiro fazendo faxina pelado pelo mundo afora. Risos.
Beijo grande.
Daniel
www.sembolso.blogspot.com