quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Meu Único Amor...

É engraçado como algumas coisas tem a capacidade de nos trazer agonia, alegria, choro, gritos e afins. Além de nos levar a fazer de tudo para ter um tanto disso tudo.

Quer um exemplo? FUTEBOL. Futebol tem uma capacidade de mexer com alguns, que é incrível.

Ontem, teve jogo do meu time. A tarde, estávamos em três amigas (todas integrantes da mesma torcida), e “descobrimos” que teria “movimentação” no nosso “batlocal” em dia de jogo, rs. Porém, tínhamos um problema. Uma das pessoas teria que trabalhar.

Agora vejam um exemplo para o “fazer de tudo”.

Fomos (nós duas) para o serviço dela, e começamos a “enrolar” a mocinha que trabalha com ela. Saí para fumar com a moça e fui à pessoa mais simpática do mundo (quem me conhece, sabe que não sou assim logo de cara). Voltamos e a minha amiga começou a contar uma “linda história de amor” (rs), para convencer e sensibilizar a moça, para ela nos deixar ir “resolver a vida da minha amiga” (vibrar com nosso time em campo, claro).

Quando saí do trabalho dela, estávamos desiludidas quanto a ela ver o jogo junto da galera.

Depois de alguns “contratempos”, eu e a outra amiga, fomos enfim para junto da nossa torcida. Chegamos lá, com o jogo quase começando. Aquela expectativa, todos os “gritos de guerra”, e todas as outras coisas que tínhamos direito.

Pouco tempo depois, o celular dela toca. Era a outra amiga perguntando se o jogo tinha começado, como estava tudo por lá, como estava o placar, e tudo que ela (enquanto torcedora) tinha o direito de perguntar. Morri de dó por saber que ela não ia, mas durou pouco (ainda bem). Pois a mocinha simpática que trabalha com ela, atendeu nossos apelos.

Começa o jogo, e com ele, começa também todos os sintomas que comentei no primeiro parágrafo. Primeiro tempo passado, e nada de gol, o que certamente aumentou a agonia e o nervosismo da galera. Já estávamos xingando metade dos jogadores (em campo ou não), treinador, juiz, e quem mais cruzasse o nosso caminho. Cheguei a falar mal de um dos nossos jogadores, pelo sobrenome do sujeito (motivos meus).

Início de segundo tempo, e lá vem outro mix de sentimentos, jogador expulso, e já apelávamos aos céus, às visualizações de rede balançando e tudo o que acreditávamos que ajudaria.

Final de segundo tempo, o caboclo do sobrenome que eu havia blasfemado quase o jogo todo, de vilão passou para mim (e claro para toda a torcida) a nosso herói da noite.

GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLL. Lindo gol que me fez engolir com gosto, todas as coisas das quais o chamei.

Soltamos o grito preso, berramos, pulamos, derrubamos cerveja, cadeira, quebramos cigarro, demos murro na mesa, no ar, cantamos o hino, e todas as músicas que automaticamente vinham a nossa mente, como uma bela sinfonia.

Resultado de tudo isso?

Hoje estou completamente rouca, com a canela machucada (e mais algumas marcas roxas pelo resto do corpo), morrendo de sono, porém com um imenso sorriso no rosto e uma grande vontade de que chegue logo o próximo jogo.

“... O MEU ÚNICO AMOR...”

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Depois de tempos sem escrever (não por falta do que falar, e sim pela falta de vontade de me expressar), volto aqui para encher um pouco a cabecinha de vocês (talvez para “aliviar” um pouco a minha).

É estranho “sentir” como os grupos se fazem e desfazem com facilidade. Passei por este processo algumas vezes, e todas elas muito sentidas.

Já tive rodas de amigos de todos os tipos, mas é incrível como uma hora ou outra (ou de uma hora para outra), estes se desfazem (por motivos diversos). Mas é gostoso saber que em todos os casos, um ou outro integrante deste, vai permanecer ao nosso lado.

Os grupos se desfazem, as amizades nunca, independente do tempo que se fique longe.

Esse fim de semana, ouvi de alguém muito importante, algo que já ouvi algumas (muitas) vezes na minha vida, que foi: - você não pode querer abraçar o mundo, com bracinhos tão pequenos. Até concordo que não possa, mas nunca deixarei de tentar.

Gosto de me dispor a ajudar os que me são raros, abraço sim o propósito de ajudar, e na maioria das vezes, tomo o “problema” para mim.

Confesso que dependendo da situação acabo “prejudicando” o crescimento desse alguém, mas sempre na tentativa de ajudar.

Se pudesse, se tivesse o direito ou o poder de tirar a dor/agonia (ou qualquer coisa do tipo) das pessoas que gosto, tomar pra mim e solucionar todos os problemas dos grupos que fiz parte, o faria sem pensar duas vezes. Mas isso também não está ao meu alcance (infelizmente).

Logo, o que me resta é continuar ao lado e fazendo o que posso pelos que ficam.

Sinto falta dos que foram? Muita. Mas sei que alguns deles não se fazem mais presentes, por falta minha também, e não os culpo.

O texto está um tanto confuso, talvez, eu sei. Pois existem várias histórias subentendidas nele. Porém com um “mesmo sentido”.

Acho que só queria expressar algumas coisas.

Entender? Nem eu entendo, então, não se preocupem em fazê-lo.