terça-feira, 19 de maio de 2009

Nem Fodendo...

Conversando ontem com uma amiga sobre relacionamentos, pessoas e atitudes, percebi algumas coisas, que não faço mais, NEM FODENDO.

A primeira delas, foi que a maioria das pessoas tem a tendência de lutar por relacionamentos falidos. Falo isso muito por mim, pois já briguei muito por pessoas que no fundo eu sabia que não viriam.

O sentimento e vontade de estar junto tem que acontecer dos dois lados, não adianta brigar. Mas é bem complicado abrir mão quando o sexo é bom.

Vou contar algo para vocês (que provavelmente vocês já saibam). Sexo bom não é tão difícil de achar, logo, correr atrás de quem não quer estar junto. NEM FODENDO.

A segunda, foi sobre as pessoas, estas costumam não se decidir quando a situação é cômoda. Exemplo? Transar com ex.

O indivíduo já está namorando, teoricamente tem um namoro bacana, mas vira e mexe, passeia na sua cama e nos seus braços.

Isso é puro comodismo (para não falar outra coisa), meu bem, e por quê? Pois o serzinho maravilhoso já tem alguém do lado. Porém, sabe que com você o sexo é gostoso, mas só quem chupa o dedo (ui) depois é você.

Eu não nasci para ser amante, e você? Logo, ser amante de ex. NEM FODENDO, de novo.

A terceira, foi sobre atitudes. As atitudes de um ser humano (?) em particular. Pensava que a criatura era um problema particular, mas fiquei sabendo que ela dá em cima de todo e qualquer ser ereto que lhe cruzar o caminho.

Fui inclusive comunicada, que não devo conhecer esse ser pessoalmente, pois os riscos seriam grandes. Ali meu bem, NEM FODENDO gostoso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Para esquecer que hoje é hoje

A Caeiro

Tenho olhos doentes
De pensar e penar.

Pensar sabores.
Penar insípidos calores.

Penar vetores.
Pensar somas carnais.

Olhos da mente.
Pensares do corpo.

Penas do físico.
Olhares pensantes.

Crônica doença
De quem guarda
E aguarda os olhos seus.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A marca dos 100

Gente...
Nunca havia sonhado em cuidar de um blog.
Muito menos que atingiria a marca dos 100 posts.
Obrigada à Menina que está sempre aqui para ajudar quando sumo e a tod@s que passaram e passam por aqui.
Espero, daqui a uns dias, comemorar a marca dos 500, 1000, 1000000000.........
Para festejar.... um poema quentinho, saídos dos dedos há 5 minutos.
Beijos orvalhados e agradecimentos eternos.
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Pensante

Passo por você,
Pássaros cantando,
Maquinando o próximo passo.

Repasso, mentalmente,
Passagens de Florbela
No compasso da nossa dissimetria.

Espaço eterno,
Imaginado regaço,
Entre seu concreto aço
E minha nua apatia.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Atendendo a Pedidos

Depois de longos dias sem escrever nada que não fosse relacionado ao mestrado e às suas teorias literárias da pós-modernidade, consegui um intervalo para pensar em mim. E, fazer isso é, essencialmente, escrever. Por extensão, escrever é aparecer aqui no entrelinhas. Então, aqui estou eu. Atendendo ao pedido da Menina que me acompanha na tarefa de manter arejado este lugar (ainda que virtual) e, mais do que nunca, a um apelo daquilo que tenho por dentro e está saltando na vondade de sair.

Pois bem... hora de botar as coisas para fora!!!

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Ampulhetas e Bússolas


Havia seis meses que a única coisa que mudava naquele ambiente era a quantidade de pó nos móveis. Ninguém plantou novas flores, não foram feitos reparos na janela partida, nem mesmo a maçaneta da entrada fora trocada. O felino buscara um novo pires entre os vizinhos. Um quarto sem alma era tudo que se via pelo entreaberto da porta. Seis meses, seis horas, seis dias, seis anos, sei lá! Os instantes do tempo haviam se perdido por entre os grãos da ampulheta sobre a mesa de estudos.
Eu permanecera ali, tão vazia quanto meus olhos a apontar o norte quebrado da bússola que arremessara contra o vidro da janela. Não me levantara para virar o tempo. Deixei que se congelasse sobre o móvel marrom quase enegrecido pelo pó. Eu era apenas fuligem sobre os lençóis. Ou melhor, já não era. Não estava. Não me importava. Eu apenas restava. E o que a mim restava era esperar. Ela viria me buscar, mais dia, menos dia. Nunca fora convidada para participar de minha vida mas, assim como um hóspede inconveniente, habitava meu corpo, minha mente, meus olhos, minhas mãos. E, sem questionar, lhe entreguei as entranhas das minhas estranhas palavras. Não tinha mais voz, nem fala. Meu último gesto fora ficar sem norte. Seus passos dissipavam minha mudez e, arauto do destino, o eco anunciava que seria o momento de lhe entregar também meu fôlego, o derradeiro acompanhante. Pulmões inflados, para que o momento se retardasse uns grãos a mais; olhos quentes a escorrer, me aprontava para alargar o espaço entre os vidros da janela. Odiava o cheiro de cravos e jasmins que a simples idéia de sua existência me fazia sentir. Não sentia possuir coragem para encarar seus olhos de silêncio, mas permaneci ali, mais uma vez. Permaneci imóvel até que uma mão pequena e uns cabelos de nascer do sol empurraram a porta. Havia um bilhete num envelope negro: “Não poderei atender seu desejo. Aproveite os próximos 50 anos!”. Um vento quente soprou quarto a dentro e fez girar a ampulheta. Sem dizer palavra, os olhos azuis que se escondiam entre os cabelos de nascer de sol, tiraram do bolso a bússola arremessada. Novamente funcionando, magnética, para o norte.

Convites certos, Pessoas erradas.

Ontem, duas e três da manhã, recebo uma mensagem:

- "Estou no 'barzinho x', queria você aqui." (Confesso que esse não é um tipo de convite que eu recusaria com facilidade, ainda mais tendo passado o dia querendo beber).

Li a mensagem meio dormindo ainda, fechei o celular e voltei a dormir. Alguns minutos depois, e uma nova mensagem:

- “Estou no ‘barzinho x’, queria você aqui. Venha, é por minha conta.” (Ainda mais difícil de recusar, não?).

O primeiro processo aconteceu de novo. Meia hora depois a pessoa liga. Não atendi, claro.

Gente, que parte do “pessoas interessantes” esse ser não entendeu?

P.s. Ficaria feliz se a dona do blog voltasse a escrever, vocês também, né? Saudade dos seus textos Dew.

terça-feira, 5 de maio de 2009

To be or not to be (single) , that's the question.

Conversando ontem com uma amiga, cheguei a algumas “conclusões”. Uma delas é que por mais que eu queira alguém do meu lado, não quero namorar tão cedo.

É um tanto contraditório, eu sei, mas eu explico.

Eu sou um tipo de ser, que precisa ter alguém para mandar mensagem de bom dia/boa tarde/boa noite (sim, eu sou exagerada e mando nos três períodos). Porém, estou um tanto calejada com relacionamentos, e como disse na conversa que tive ontem, cheguei a conclusão que tenho que dividir com várias pessoas o que de melhor sei fazer. ;)

Isso é claro, não quer dizer que beijarei qualquer boca, e menos ainda, que irei pra cama com qualquer corpo, mas se for interessante e der moral, também não terei preguiça.

Tive a noticia dias atrás que minha ex vai se casar, a conversa a principio estava em cima disso. Essa minha amiga (nossa, na verdade) veio me perguntar se a futura sra. Encrenca era bonita (não é recalque, mas eu tinha que falar a verdade, afinal, ela poderia vir a conhecer a figura e não seria bacana que eu mentisse). Respondi que achava a dita estranha. Ela solta um:

- Eu não entendo.
- Não entende o que, amor? – perguntei.
- Não entendo como alguém consegue casar, com alguém estranho.
- Pois é, mas acontece. O que me deixa feliz é que eu ainda tenho várias pessoas pra passar pela minha cama, ops, vida, e que podem “colaborar” mais que ela. Agora, o que me deixa “triste” é saber que só terão uma a outra, e que a nova sra. Encrenca, não faz tão bem quanto.
- Você não vale nada, mas tem razão. – disse ela rindo.

Eu realmente não ando valendo nada, porque de acordo com a galera das bandas de cá, a gente vale o que come (e isso eu AINDA não estou fazendo). Mas daqui uns dias, vou valer muito, ou talvez menos que hoje, ou ainda pode ser que ambas as coisas. ;)

Ela está mais ou menos no mesmo pé, logo já estamos marcando de arrumar funções pela cidade.

Uma coisa eu garanto a vocês, o nome vai voltar a boca das pessoinhas da cidade, e eu vou voltar a fazer valer o sangue que corre nessas veias.

O importante mesmo nisso tudo, é ir aperfeiçoando as técnicas.

Coleira? Não tão cedo, está na hora de voltar a voar.

domingo, 3 de maio de 2009

Músicas e "músicas".

Ontem eu percebi, que não posso mais dizer que tem muita música ruim no mercado, mas sim começar a me ligar nas boas músicas que andam surgindo.


Quem me conhece sabe o quanto eu admiro a galera que canta na noite, e principalmente os que compõe.


Fui convidada para ir a casa de uma dessas amigas que faz show pela noite, aqui na cidade. Cheguei lá achando que íamos fazer um “sonzinho”, tomar cerveja e trocar idéia, mas assim que parei no portão já comecei a ouvir a sonzera. Bateria, guitarra solo, violão base e voz. Às vezes rolava uma flauta no meio. Comecei a beber e me entregar totalmente às músicas.


Passado um tempo chegou outra amiga nossa, a batera já tinha ido embora, mas começamos o som acústico. Eu já conhecia algumas composições das duas. Ontem conheci outras tantas que me fizeram apenas confirmar o talento das meninas.


Quando paramos o som, a dona da casa nos convidou para assistir a um DVD. Já tinha ouvido falar do Paulinho Moska, e do quanto o cara é bom, mas nunca tinha me interessado em ir atrás do som do sujeito. Fiquei fã dele, além de músicas muito, muito boas, ele tem umas viagens com elas. Nesse DVD, ele conta como nasceram as canções, o que acaba levando quem ouve a prestar mais atenção nos detalhes.


Terminado o DVD, todo mundo ainda na “pira” do Paulinho, mudamos para um programa da madrugada. Lenine e Marcelo D2 na TV, confesso que nunca gostei muito do segundo, mas vê-lo cantando com o Lenine, foi simplesmente mágico. Eles têm uma energia enorme no palco, conseguem fazer as pessoas sentirem aquela coisa boa, junto deles.


Tem uma rádio aqui na cidade, que só toca “musicão”. Descobri há pouco, mas desde que apresentaram, o carro só fica nela. Olhem a surpresa, meu pai para mim, era uma das pessoas de pior gosto musical do universo. Vê-lo cantando várias das músicas da rádio comigo, foi lindo.


Aí eu me pergunto, com tantos meios, como eu ainda conseguia falar da qualidade das músicas? O que tinha que ser questionado, era onde eu estava as buscando.


Logo, não são as músicas que estão ficando ruins. O problema é apenas a nossa (minha) “falta de vontade” de buscar coisa de qualidade. Disso eu consegui me libertar ontem, e vocês?


“...O que você faria se só te restasse esse dia?...” (isso é assunto para um outro post. ;))