terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Explicando Alguns Pontos.

Antes de realmente começar este texto, eu gostaria de me desculpar. O texto tem destino certo, mas ainda não posso ou devo entregá-lo a quem realmente merece ler.

Quem me conhece há um certo tempo sabe o quanto eu sou apaixonada pelo Pequeno Príncipe (tanto que o tenho gravado na pele), e eu acho sim que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, deveria ler este livro.

O Pequeno foi apresentado a mim por uma amiga muito querida, quando eu tinha dezoito anos e, desde as primeiras páginas, eu me encantei por aquele serzinho que tanto amava a sua rosa. Naquela época, eu também tinha uma rosa, distante e intocável, que foi a pessoa linda que apresentou a mim essa bela história, mas assim como ele "eu era jovem demais para saber amar". De lá pra cá, passamos anos conversando em segredo, usando frases e referências do livro. Hoje, meu amor por ela é um amor amigo. Já pelo Pequeno é eterno e sincero, por tudo o que aprendi lendo e relendo diversas vezes, e por ter sido "ajudante e cúmplice" de um sentimento tão puro.

Escrever sobre o Principezinho, sobre a vida, ou qualquer outra coisa, sempre foi algo libertador para mim. Escrever me acalma, faz bem, traz paz.

Partindo destes pontos, talvez vocês possam imaginar como me senti ao ouvir de uma amiga que tem uma pessoa (?) na cidade dizendo que eu plagiava os textos dela, que foi ela quem me apresentou O Pequeno Príncipe, e que, a partir daí eu surtei e comecei a buscar tudo dele.

Bom, vamos esclarecer algumas coisas. Este mesmo ser que diz escrever tudo tão bem (porque sim, só é plagiado quem é bom) tem dois textos meus no seu blog (que foram feitos a pedido dela), um em seu computador e vivia pedindo para escrevermos juntas. Eu sabia que não poderia, não estávamos no mesmo nível.

Esta cidadã conheceu o Pequeno pelo que me ouvia falar dele, inclusive no meu texto sobre o Principezinho que está no blog dela, ela admite não conhecer a historia e ter sido apresentada a ela pelas comparações que eu fazia da dita com o Pequeno. Sim, eu sei que neste momento você pode estar pensando que se eu tinha motivos para comparar, é porque algo deveria ser interessante. De fato era, o disfarce era bom, e meu dedo para amigos acerta na mosca, ou acaba com tudo. Acho que não preciso dizer qual foi o caso.

Agora pergunto a vocês. Não é ridículo ter que provar o tempo todo o quanto a pessoa mente? O que ela tem a ganhar com isso, além de ser motivo de chacota quando a máscara cai? Será que eu sou tão foda assim para ela querer tudo o que é meu, até os textos?

Um comentário:

Dew disse...

Pois é, Menina... inveja mata!!

Pena essa pessoa precisar usar desses expedientes para se sentir um pouquinho como você.

Mas isso está parecendo mais complexo de inferioridade, amadinha.

Ou, em uma outra perspectiva, paixão não correspondida e recolhida.

Mas isso quem tem que resolver e responder é ela, não é mesmo?

Beijos Orvalhados da DEW.